#Diário: Fratura no tornozelo - Parte lll

Olá Meninas, quem acompanha o blog sabe que há 2 meses e alguns dias atrás eu sofri um pequeno acidente onde acabei fraturando dois ossos do tornozelo (fratura bimaleolar) e que acabou me rendendo uma cirurgia,por isto resolvi criar uma séria dividida em quatro posts para falar do assunto (primeiro post da série aqui e o segundo aqui), porque acabei descobrindo que fraturas são mais comuns do que se imagina.
Então dando continuidade...

Depois que recebi a permissão para poder andar só conseguia pensar nas sessões de fisioterapia, porque afinal de contas era o que estava faltando para que eu pudesse voltar a ter uma vida normal e como eu já tinha procurado uma clínica de fisioterapia perto da minha casa eu já sabia para onde podia "correr", hehe, enfim, liguei e resolvi marcar de primeira 4 sessões, marquei a primeira sessão já para o dia seguinte na parte da manhã.
No dia seguinte recebi a visita da fisioterapeuta, muito simpática e comunicativa, do tipo da pessoa que te coloca para cima, levanta seu astral mesmo, o que na minha opinião é de extrema importância em um profissional deste porque afinal de contas ele esta tratando não só com um mais um paciênte, mas com uma pessoa que sofreu um trauma, uma pessoa que é diferente de todas as outras. Nós conversamos sobre o que tinha acontecido,ela apaupou a cicatriz para descobrir onde estavam localizados os parafusos e então ela começou os exercícios, simples por sinal, massagens e depois ela fez os mais difíceis (doídos) que são os de alongar os tendões do pé, em seguida ela disse: "Agora nós vamos andar!"...
Era tudo o que eu queria ouvir e tudo o que me dava mais medo, só de pensar em colocar o pé no chão eu já sentia dor, hehe.
E lá fui eu, primeiro ela me disse para soltar o peso do corpo sobre o pé devagar, para que o pé entendesse que estava na hora de dar passos, ela explicou que como eu fiquei muito tempo sem andar, o cérebro acabou "esquecendo" de como era mandar o comando para o pé para que ele pudesse fazer o movimento natural, então foi assim, como uma criança, quando ela começa a andar ela para e pensa para poder andar, quando uma pessoa já é adulta ela não para e pensa em andar, ela simplesmente anda, é natural, mas no meu caso e no caso de todas as pessoas que sofreram algo igual e acabaram ficando por um tempo sem andar o cérebro acaba reagindo deste jeito. Então comecei a dar os primeiros passos e foi impossível de esconder a alegria e a satisfação, todos ficaram felizes e impressionados porque se eu já estava andando na primeira sessão imagina na 10°, hehe, já estaria competindo em maratonas. Nas primeiras 4 sessões a minha evolução foi pequena mas importante, com 4 sessamas eu já estava saindo de casa, andando devagar e mancando, os pés doiam, inchavam, mas era normal.
Acabei tendo que parar com as fisioterapias por um tempo, no entanto sem as fisioterapias eu já estou andando quase normal, mancando um pouco ainda mas por causa do pequeno inchaço que ainda persiste no peito do pé, ainda não consigo pular e nem pretendo tão cedo, e muito menos correr.
Agora falta superar o meu trauma, o ônibus!

Continua...


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